Para ser sério e rigoroso, não basta a proclamação. É preciso agir e manifestar-se de forma séria.
É por isso que este texto, da autoria de Pinho Cardão não serve. Fica pela rama, sem se atrever a explicar os dados.
Se o seu autor quisesse de facto ser sério e rigoroso teria de referir que para além da inépcia dos governantes, da incompetência dos quadros superiores da administração pública e da ineficiência estrutural do Estado, a significativa fatia do orçamento de estado que não serve para nada mais além de sustentar, por acção ou omissão, uma parte importante da classe média, no seu fausto provinciano. E que esse parasitismo não começou hoje, nem sequer ontem.
Não se trata pois de um artigo de política, nem sequer de politiquice.
É mais de politiquinha.
9/25/2007
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2 comentários:
Então, e depois, caro Nuno Augusto?
Não se está a gastar a mais?
E quem gere o orçamento?
Ele sustenta uma parte da classe média?
E muitas empresas ineficientes?
E muitos políticos que subsistem pelos subsídios que dão?
E muita ineficiência do Estado?
Pois claro que é assim!...
O post limitou-se a comparar as previsões com a execução e a explicitar que os objectivos a que o governo se propôs não estão a ser atingidos.
Tão só!...
Caro Pinho Cardão:
Sobre os factos (a incapacidade do Governo em conter a despesa) estamos de acordo. São factos.
Apenas acho que o seu post, sendo demonstrativo dessa incapacidade, não passa disso mesmo, de uma demonstração.
Ou seja, não "peca" por incorrecção, mas por insuficiência.
No fundo e dado o respeito intelectual que tenho por si, apenas lhe peço que retire as ilações necessárias.
Não se trata de desculpabilizar o Governo, mas de nos responsabilizar a todos.
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