7/30/2008
SINAIS INEQUÍVOCOS
Se dúvidas existiam sobre a fraqueza, a inconsistência e a pobreza franciscana da liderança de Manuela Ferreira Leite, elas são completamente esclarecidas pela constante intervenção "explicativa" do insigne doutrinador Prof. Vasco Graça Moura. Aqui.
7/29/2008
CLEPTÓMANOS
Esta notícia promete, se tiver algum fundamento, pôr os senhores doutores aos berros.
Se um empregador der formação profissional altamente especializada a um seu trabalhador, pode, de forma lícita, exigir que o mesmo permaneça na empresa durante um determinado tempo. De igual forma pode exigir que o trabalhador, durante um determinado prazo, mesmo depois de cessado o contrato, que não exerça a sua actividade na concorrência. Para além disso, existe um dever geral de fidelidade entre as partes.
Em Portugal, o exercício da Medicina está fora de todas estas regras.
Repare-se que um médico (profissão altamente especializada) é formado com dinheiro dos contribuintes. Essa formação tem um custo elevado, da qual o formando apenas paga uma ínfima parte.
Terminada essa formação, não só não é formalmente exigido ao médico que recompense quem o formou, como é sistematicamente violado o dever de fidelidade e de não concorrência.
É comum, de forma mais explícita ou mais encapotada, que os médicos reencaminhem, de manhã, doentes nos hospitais públicos, para à tarde os atenderem no privado, onde exercem, com o argumento que o serviço público não responde à procura.
Todos tem direito ao justo vencimento, independentemente dos critérios para se estabelecer o que é justo (oferta/procura, importância social do serviço prestado, etc.).
Só que quem quer ganhar dinheiro e fazer disso profissão, modus vivendi, não vai para médico. Vai para empresário, gestor. Não para médico.
Para além disso, o serviço prestado (medicina) não é propriamente elástico. Quer dizer, a esmagadora maioria das pessoas, não tendo acesso a médico, não vai recorrer a curandeiros.
Este monopólio "natural" precisa de regras.
Para médico só pode ir quem tiver vocação e perceber realmente o que é ser médico.
Sem prejuízo de existirem muitos médicos que são um exemplo cívico, a imagem da classe é hoje a do paradigma típico da ganância, do egoísmo e da completa ausência de ética.
O problema é que a adição e a dependência e outras vicissitudes do foro psiquiátrico são "patologias" de difícil tratamento.
Como por exemplo, a CLEPTOMANIA. Com uma pequena particularidade: o roubo não incide sobre coisas sem valor, mas sobre os bolsos alheios.
Se um empregador der formação profissional altamente especializada a um seu trabalhador, pode, de forma lícita, exigir que o mesmo permaneça na empresa durante um determinado tempo. De igual forma pode exigir que o trabalhador, durante um determinado prazo, mesmo depois de cessado o contrato, que não exerça a sua actividade na concorrência. Para além disso, existe um dever geral de fidelidade entre as partes.
Em Portugal, o exercício da Medicina está fora de todas estas regras.
Repare-se que um médico (profissão altamente especializada) é formado com dinheiro dos contribuintes. Essa formação tem um custo elevado, da qual o formando apenas paga uma ínfima parte.
Terminada essa formação, não só não é formalmente exigido ao médico que recompense quem o formou, como é sistematicamente violado o dever de fidelidade e de não concorrência.
É comum, de forma mais explícita ou mais encapotada, que os médicos reencaminhem, de manhã, doentes nos hospitais públicos, para à tarde os atenderem no privado, onde exercem, com o argumento que o serviço público não responde à procura.
Todos tem direito ao justo vencimento, independentemente dos critérios para se estabelecer o que é justo (oferta/procura, importância social do serviço prestado, etc.).
Só que quem quer ganhar dinheiro e fazer disso profissão, modus vivendi, não vai para médico. Vai para empresário, gestor. Não para médico.
Para além disso, o serviço prestado (medicina) não é propriamente elástico. Quer dizer, a esmagadora maioria das pessoas, não tendo acesso a médico, não vai recorrer a curandeiros.
Este monopólio "natural" precisa de regras.
Para médico só pode ir quem tiver vocação e perceber realmente o que é ser médico.
Sem prejuízo de existirem muitos médicos que são um exemplo cívico, a imagem da classe é hoje a do paradigma típico da ganância, do egoísmo e da completa ausência de ética.
O problema é que a adição e a dependência e outras vicissitudes do foro psiquiátrico são "patologias" de difícil tratamento.
Como por exemplo, a CLEPTOMANIA. Com uma pequena particularidade: o roubo não incide sobre coisas sem valor, mas sobre os bolsos alheios.
7/28/2008
CONFUNDIR CONTENÇÃO COM ARIDEZ
Para muitos dos comentadores (encartados ou não), a nova líder do PSD tem sido uma desilusão.
Ora, sinceramente não percebo porquê.
Basta ler com a devida atenção as crónicas que Manuela Ferreira Leite escreve no Expresso para se perceber que temos ali candidata.
Acontece que o discurso parco de Ferreira Leite confunde os comentadores, habituados ao tango trapalhão de Portas.
Tenho a absoluta convicção que por detrás, por baixo, ou por dentro das frases secas se encontra uma profundidade capaz de envergonhar um catedrático alemão.
Coisas como "O sintoma mais nítido de transição da adolescência para a idade adulta é a necessidade de independência em relação aos pais, é a rejeição a acções protectoras e inibidoras da iniciativa própria."
Ou a magistral definição "Prever significa enunciar o que pode acontecer no futuro."
Não são apenas coisas mais ou menos evidentes, ditas por quem aprendeu, há 40 anos, meia dúzia de ideias num país atrasado e semi-analfabeto.
Nada disso.
Ora, sinceramente não percebo porquê.
Basta ler com a devida atenção as crónicas que Manuela Ferreira Leite escreve no Expresso para se perceber que temos ali candidata.
Acontece que o discurso parco de Ferreira Leite confunde os comentadores, habituados ao tango trapalhão de Portas.
Tenho a absoluta convicção que por detrás, por baixo, ou por dentro das frases secas se encontra uma profundidade capaz de envergonhar um catedrático alemão.
Coisas como "O sintoma mais nítido de transição da adolescência para a idade adulta é a necessidade de independência em relação aos pais, é a rejeição a acções protectoras e inibidoras da iniciativa própria."
Ou a magistral definição "Prever significa enunciar o que pode acontecer no futuro."
Não são apenas coisas mais ou menos evidentes, ditas por quem aprendeu, há 40 anos, meia dúzia de ideias num país atrasado e semi-analfabeto.
Nada disso.
7/25/2008
OLÍVIAS
Esta notícia é apenas a fixação numérica do regabofe.
Como na velha rábula da Olívia Patroa e da Olívia Costureira, de manhã sindicalistas, à tarde deputados ou titulares de cargos políticos.
Não é preciso ser movido por nenhuma sanha persecutória para defender que isto é incompatível, vergonhoso e explica muita coisa.
Somos um país de medíocres, ainda por cima de medíocres petulantes.
Se alguém ingénuo ou tótó abre a boquinha para questionar esta gentinha cheia de si mesma, é logo metido numa caixa hermeticamente fechada e lançado ao mar, no seguimento de um desses almoços, em que se combina, com ar sério e grave, o destino da Nação.
Volta Yeltsin, que estás perdoado.
Como na velha rábula da Olívia Patroa e da Olívia Costureira, de manhã sindicalistas, à tarde deputados ou titulares de cargos políticos.
Não é preciso ser movido por nenhuma sanha persecutória para defender que isto é incompatível, vergonhoso e explica muita coisa.
Somos um país de medíocres, ainda por cima de medíocres petulantes.
Se alguém ingénuo ou tótó abre a boquinha para questionar esta gentinha cheia de si mesma, é logo metido numa caixa hermeticamente fechada e lançado ao mar, no seguimento de um desses almoços, em que se combina, com ar sério e grave, o destino da Nação.
Volta Yeltsin, que estás perdoado.
7/23/2008
CHUMBO - ADITAMENTO
O chefe dos senhores reitores veio justificar-se, dizendo que não tinham sido cometidos crimes e que também noutros organismos da Administração Pública existiam bons e maus.
Um discurso ao nível do melhor dirigismo desportivo.
Muito pedagógico, aliás.
Um discurso ao nível do melhor dirigismo desportivo.
Muito pedagógico, aliás.
BUROCRATAS E GUARDIÕES DO TEMPLO
Estou-me a cagar para o acordo ortográfico.
Eu e 250 milhões de pessoas.
Existem depois meia dúzia de génios que histéricas, gritam umas com as outras. Com tanto histerismo não perceberam que ainda estão dentro das garrafas. Nossa senhora nos livre de alguém, bem intencionado mas incauto, abrir uma rolha que seja.
Parto-lhe logo os cornos, para falar em bom português.
Eu e 250 milhões de pessoas.
Existem depois meia dúzia de génios que histéricas, gritam umas com as outras. Com tanto histerismo não perceberam que ainda estão dentro das garrafas. Nossa senhora nos livre de alguém, bem intencionado mas incauto, abrir uma rolha que seja.
Parto-lhe logo os cornos, para falar em bom português.
CHUMBO
Quando os senhores reitores e respectivo séquito vieram a público reclamar dos alegados cortes orçamentais, muito boa gente apoiou o protesto. Uns por mera guerrilha política, outros porque objectivamente vivem à conta. Esta notícia é o retrato fiel do desperdício, da irresponsabilidade e da incompetência.
No caso das corporações, que ao longo dos anos têm alimentado o status quo vivendo e prosperando à conta, inverte-se o ónus da prova.
TODOS SÃO RESPONSÁVEIS ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO.
No caso das corporações, que ao longo dos anos têm alimentado o status quo vivendo e prosperando à conta, inverte-se o ónus da prova.
TODOS SÃO RESPONSÁVEIS ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO.
7/16/2008
À DERIVA
Esperava, ou melhor, gostava sinceramente que o PS tivesse à sua direita(?) uma oposição minimamente credível. Não espero do PCP ou do BE qualquer contributo. Para além da questão estrutural destes partidos, acresce que o seu objectivo imediato passa apenas e só pela contagem de espingardas, pela disputa taco a taco pelo "povo de esquerda", leia-se à esquerda do PS, composto por um trágico cocktail de preconceito, ingenuidade, autismo e ignorância.
O conclave social-democrata, posto perante o perigo de dissolução do partido, agiu como sempre: de forma timorata e ciente da impossibilidade de resolução a curto prazo da maior parte dos problemas, deliberou, de forma cobarde e irresponsável, nomear Manuela Ferreira Leite, como o rosto do novo PSD. Manuela Ferreira Leite, a política, que não a pessoa entenda-se, é alguém que formou a maioria das suas opiniões, a sua mundividência, com base num país que já não existe, o país do restaurador olex, do respeitinho e de meia dúzia de manuais escolares com cheiro a bafio. Não conseguiu, como aliás muita gente não consegue, perceber o mundo hoje. Não consegue perceber que a Lisboa das senhoras de cabelo armado, de senhores compostos e de cafés chiques, ufana da sua modernidade de Duarte Pacheco, com polícias sinaleiros, já terminou. A procriação é apenas um sintoma.
Se o mau resultado se adivinhava, a sua dimensão trágica está a ultrapassar todos os limites.
Paulo Rangel entrou no ringue, acarinhado por todos, aqueceu frenético, acelerou em ponto morto e antes de sequer atingir o oponente, embrulhou-se nos próprios pés e caiu redondo. Ontem tentava justificar-se, ainda visivelmente combalido, na SIC Notícias.
Manuel Ferreira Leite continua com a mesma coerência de sempre: voltou a dar um belo exemplo sobre o que pensa da vida e da sociedade. Manuela julga que está a dar aulas a um conjunto de miúdos cábulas e ignorantes e neste contexto limita-se a abordar com leveza, um conjunto de ideias que quer que a pequenada aprenda. Ainda não percebeu que as suas ideias estão desfocadas da realidade, essa coisa cruel que está em permanente mudança. Tudo se resume a um sumário fastidioso e entediante. Aquilo que alguns qualificam de parco é apenas e só estéril.
Prova inequívoca disso mesmo é a crónica de hoje de Vasco Graça Moura, no Diário de Notícias, que tenta transformar o nada de Manuela em algo com a mínima relevância. Nem mesmo Vasco é provido da graça para tal.
Estão todos à deriva.
Cada um com o seu insuflável devidamente preparado para o salvamento, quando o barco se afundar.
O conclave social-democrata, posto perante o perigo de dissolução do partido, agiu como sempre: de forma timorata e ciente da impossibilidade de resolução a curto prazo da maior parte dos problemas, deliberou, de forma cobarde e irresponsável, nomear Manuela Ferreira Leite, como o rosto do novo PSD. Manuela Ferreira Leite, a política, que não a pessoa entenda-se, é alguém que formou a maioria das suas opiniões, a sua mundividência, com base num país que já não existe, o país do restaurador olex, do respeitinho e de meia dúzia de manuais escolares com cheiro a bafio. Não conseguiu, como aliás muita gente não consegue, perceber o mundo hoje. Não consegue perceber que a Lisboa das senhoras de cabelo armado, de senhores compostos e de cafés chiques, ufana da sua modernidade de Duarte Pacheco, com polícias sinaleiros, já terminou. A procriação é apenas um sintoma.
Se o mau resultado se adivinhava, a sua dimensão trágica está a ultrapassar todos os limites.
Paulo Rangel entrou no ringue, acarinhado por todos, aqueceu frenético, acelerou em ponto morto e antes de sequer atingir o oponente, embrulhou-se nos próprios pés e caiu redondo. Ontem tentava justificar-se, ainda visivelmente combalido, na SIC Notícias.
Manuel Ferreira Leite continua com a mesma coerência de sempre: voltou a dar um belo exemplo sobre o que pensa da vida e da sociedade. Manuela julga que está a dar aulas a um conjunto de miúdos cábulas e ignorantes e neste contexto limita-se a abordar com leveza, um conjunto de ideias que quer que a pequenada aprenda. Ainda não percebeu que as suas ideias estão desfocadas da realidade, essa coisa cruel que está em permanente mudança. Tudo se resume a um sumário fastidioso e entediante. Aquilo que alguns qualificam de parco é apenas e só estéril.
Prova inequívoca disso mesmo é a crónica de hoje de Vasco Graça Moura, no Diário de Notícias, que tenta transformar o nada de Manuela em algo com a mínima relevância. Nem mesmo Vasco é provido da graça para tal.
Estão todos à deriva.
Cada um com o seu insuflável devidamente preparado para o salvamento, quando o barco se afundar.
7/03/2008
MARCELOSE
Em trânsito pelo Aeroporto de Barajas ouvi boatos que davam como certo o lúcido e prestimoso deputado Bernardino Soares a liderar as FARC.
Não acredito.
O Dr. Bernardino tem ideias peculiares, mas não é estúpido.
Não acredito.
O Dr. Bernardino tem ideias peculiares, mas não é estúpido.
A CATACUMBA
Vamos por partes. Nunca reconheci à senhora especiais competências, rigor ou credibilidade que a destacassem. Apenas um ar seco de memorizadora de teorias bolorentas.
Estou cada vez mais convencido que a liderança do PSD é como todas, a prazo. No caso com prazo certo. Mais uma vez a intelligentsia do PSD revelou-se cobarde e considerou que apesar das dificuldades de Sócrates, não valia a pena arriscar e queimar o futuro líder. Diz tudo (ou quase tudo) sobre o empenho e a vontade de arriscar dos dirigentes do PSD.
Neste momento o partido é dirigido por um colégio. Na primeira oportunidade cometeram o pecado que momentos antes tinham criticado: o soundbyte em tempo real, o comentário gratuito e vazio. Assim que Ferreira Leite criticou as "obras públicas" os habituais artistas de stand up comedy do PSD apressaram-se a concretizar, cada um fazendo das suas ideias e opiniões teses oficiais do partido: as barragens, o tgv, a estrada entre a Carrapatosa de Baixo e a Piolheira de Cima.
Resultado: Manuela foi para a televisão repetir, com aquele ar enfadado de professora farta da ignorância dos alunos, lugares-comuns e viu-se obrigada a desmentir o seu staff (mesmo os seus putativos membros).
Toda esta mediocridade se tornou no entanto irrelevante porque na única pergunta que saiu fora da cartilha das finanças, Manuela revelou-se.
O grave não foi a resposta. Cada um defende e deve defender livremente aquilo em que acredita. Se a senhora é contra o casamento homossexual está no seu direito e sinceramente não me choca.
O que me espantou e deixou assustado foi o fundamento da resposta. O mesmo fundamento bolorento, caduco e anacrónico de há mais de 40 anos. O mesmo lugar-comum: o casamento foi pensado para a procriação. Pura e simplesmente a demonstração que o pensamento de Ferreira Leite é um gigantesco lugar-comum, árido e estéril.
Valha-nos Deus
Estou cada vez mais convencido que a liderança do PSD é como todas, a prazo. No caso com prazo certo. Mais uma vez a intelligentsia do PSD revelou-se cobarde e considerou que apesar das dificuldades de Sócrates, não valia a pena arriscar e queimar o futuro líder. Diz tudo (ou quase tudo) sobre o empenho e a vontade de arriscar dos dirigentes do PSD.
Neste momento o partido é dirigido por um colégio. Na primeira oportunidade cometeram o pecado que momentos antes tinham criticado: o soundbyte em tempo real, o comentário gratuito e vazio. Assim que Ferreira Leite criticou as "obras públicas" os habituais artistas de stand up comedy do PSD apressaram-se a concretizar, cada um fazendo das suas ideias e opiniões teses oficiais do partido: as barragens, o tgv, a estrada entre a Carrapatosa de Baixo e a Piolheira de Cima.
Resultado: Manuela foi para a televisão repetir, com aquele ar enfadado de professora farta da ignorância dos alunos, lugares-comuns e viu-se obrigada a desmentir o seu staff (mesmo os seus putativos membros).
Toda esta mediocridade se tornou no entanto irrelevante porque na única pergunta que saiu fora da cartilha das finanças, Manuela revelou-se.
O grave não foi a resposta. Cada um defende e deve defender livremente aquilo em que acredita. Se a senhora é contra o casamento homossexual está no seu direito e sinceramente não me choca.
O que me espantou e deixou assustado foi o fundamento da resposta. O mesmo fundamento bolorento, caduco e anacrónico de há mais de 40 anos. O mesmo lugar-comum: o casamento foi pensado para a procriação. Pura e simplesmente a demonstração que o pensamento de Ferreira Leite é um gigantesco lugar-comum, árido e estéril.
Valha-nos Deus
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