O texto de
José Pacheco Pereira escrito no jornal Público de 22 de Setembro é pungente.
O seu autor há muito que procura aquilo que é logica e estruturalmente impossível, que é a sobrevivência do PSD com a dignidade e a credibilidade que Pacheco Pereira exige.
Como estamos a falar de alguém informado e conhecedor dos meandros, daquela substância viscosa conhecida por "As bases", que compõem 90% do corpo partidário, não se pode falar em "eutanásia negligente".
A extracção do bicho implica a morte do hospedeiro. A permanência leva ao definhar lento e patético.
Para quem, como eu, não é do PSD, mas considera que o mesmo representa uma parte importante da sociedade, o processo não é propriamente doloroso. Mas começa a ser incomodativo.
'Suicide is Painless'
Through early morning fog I see
visions of the things to be
the pains that are withheld for me
I realize and I can see...
[REFRAIN]:
that suicide is painless
It brings on many changes
and I can take or leave it if I please.
I try to find a way to make
all our little joys relate
without that ever-present hate
but now I know that it's too late, and...
[REFRAIN]
The game of life is hard to play
I'm gonna lose it anyway
The losing card I'll someday lay
so this is all I have to say.
[REFRAIN]
The only way to win is cheat
And lay it down before I'm beat
and to another give my seat
for that's the only painless feat.
[REFRAIN]
The sword of time will pierce our skins
It doesn't hurt when it begins
But as it works its way on in
The pain grows stronger...watch it grin, but...
[REFRAIN]
A brave man once requested me
to answer questions that are key
is it to be or not to be
and I replied 'oh why ask me?'
[REFRAIN]
'Cause suicide is painless
it brings on many changes
and I can take or leave it if I please.
...and you can do the same thing if you please.