O Público surgiu, no início da década de 90 do século passado, como um jornal inovador, rigoroso e “moderno”.
Por mais indeterminados que sejam alguns dos conceitos acima referidos, ficou clara a vertente liberal e a imagem contemporânea do jornal.
Com melhores ou piores cronistas, melhor ou pior grafismo, o Público foi ganhando o seu espaço e a sua credibilidade.
Acontece que o jornal teve azar.
Teve o azar de o seu principal accionista ter perdido uma batalha, que em termos simbólicos, significou uma derrota daquilo que o jornal (e o seu accionista) sempre defenderam: Uma sociedade forte e um Estado menos intrusivo.
A partir desse momento o público, tendo à cabeça José Manuel Fernandes, desencadeou uma guerra sem quartel contra o actual governo.
O mesmo Público que antes se enamorara por José Sócrates (como aliás boa parte da comunicação social) morde-lhe hoje as canelas.
Para ser bastante claro: Sócrates tem muitos pontos fracos e fragilidades claras. Erra. É teimoso.
Mas isso não justifica que um jornal rigoroso como o Público pretende ser, ataque permanentemente e de forma idêntica um erro grave e um fait divers mais ou menos infeliz do governo.
Não estou a falar do diploma ou sequer do caso charrua.
Estou a afirmar que existem indícios claros de que o Público se deixa utilizar para ataques ao governo e que um jornal de referência não pode baixar o seu nível só porque o seu principal accionista ficou chateado com o governo ou porque a redacção chegou à conclusão que o governo afinal é um bluff.
Um jornal sério e rigoroso não pode guardar notícias para a melhor ocasião, não pode publicar hoje rumores que ignorou ontem, só porque hoje não acredita no Primeiro-Ministro.
É-me absolutamente indiferente se o eng.º Belmiro falou com José Manuel Fernandes ou não, se lhe deu instruções ou não, até porque não faço parte da CMVM.
José Manuel Fernandes nem sequer precisava disso para iniciar a guerrilha. Estamos a falar de um wolverine. Depilado, mas de dentinhos e garras afiados.
Como na política, no jornalismo as aparências contam e as coincidências são perigosas.
Temos pena.
Por mais indeterminados que sejam alguns dos conceitos acima referidos, ficou clara a vertente liberal e a imagem contemporânea do jornal.
Com melhores ou piores cronistas, melhor ou pior grafismo, o Público foi ganhando o seu espaço e a sua credibilidade.
Acontece que o jornal teve azar.
Teve o azar de o seu principal accionista ter perdido uma batalha, que em termos simbólicos, significou uma derrota daquilo que o jornal (e o seu accionista) sempre defenderam: Uma sociedade forte e um Estado menos intrusivo.
A partir desse momento o público, tendo à cabeça José Manuel Fernandes, desencadeou uma guerra sem quartel contra o actual governo.
O mesmo Público que antes se enamorara por José Sócrates (como aliás boa parte da comunicação social) morde-lhe hoje as canelas.
Para ser bastante claro: Sócrates tem muitos pontos fracos e fragilidades claras. Erra. É teimoso.
Mas isso não justifica que um jornal rigoroso como o Público pretende ser, ataque permanentemente e de forma idêntica um erro grave e um fait divers mais ou menos infeliz do governo.
Não estou a falar do diploma ou sequer do caso charrua.
Estou a afirmar que existem indícios claros de que o Público se deixa utilizar para ataques ao governo e que um jornal de referência não pode baixar o seu nível só porque o seu principal accionista ficou chateado com o governo ou porque a redacção chegou à conclusão que o governo afinal é um bluff.
Um jornal sério e rigoroso não pode guardar notícias para a melhor ocasião, não pode publicar hoje rumores que ignorou ontem, só porque hoje não acredita no Primeiro-Ministro.
É-me absolutamente indiferente se o eng.º Belmiro falou com José Manuel Fernandes ou não, se lhe deu instruções ou não, até porque não faço parte da CMVM.
José Manuel Fernandes nem sequer precisava disso para iniciar a guerrilha. Estamos a falar de um wolverine. Depilado, mas de dentinhos e garras afiados.
Como na política, no jornalismo as aparências contam e as coincidências são perigosas.
Temos pena.
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