Depois de um período de ausência, por causa dos exames, estou de volta.
E para começar, gostaria de fazer um breve comentário à entrevista do Dr. Fernando Ruas, Presidente da Câmara Municipal de Viseu há 16 anos e Presidente da Associação Nacional de Municípios.
Desde logo, a falta de preparação dos dois entrevistadores (sobretudo da jornalista da Rádio Renascença) chegou ao ridículo.
De tudo o que o Dr. Fernando Ruas disse (referiu alguns factos e lugares comuns) gostaria de destacar a visão oitocentista (para ser simpático com o homem) que revelou ter relativamente ao território.
Acha o Dr. Fernando Ruas que em nome da “coesão nacional” a Administração Central não pode alterar a fórmula de cálculo das verbas que cabem a cada município e assim canalizar mais verbas para os grandes municípios urbanos.
O que não disse foi que a maioria das pessoas vive nos grandes municípios e que na prática a coesão que defende significa que a maioria tem menos qualidade de vida para que a minoria disponha de pavilhões onde ninguém joga, escolas onde ninguém aprende, magníficas estradas municipais sem uma marca de travagem brusca.
O que não deixa de ser curioso, num social-democrata.
No país do Dr. Ruas, continuaremos a ter subúrbios pejados de gente sem escolas para os filhos, de caos rodoviário, de piscinas atulhadas de putos, de autarcas cedendo à especulação pura e dura. Enquanto que em cidades como Viseu, ou Covilhã, ou Vila Real uma minoria continua a viver com mais qualidade de vida, como o demonstram as estatísticas.
E pelo que se viu, é com base nesse mapa administrativo do século XIX que vamos continuar a viver.
E para começar, gostaria de fazer um breve comentário à entrevista do Dr. Fernando Ruas, Presidente da Câmara Municipal de Viseu há 16 anos e Presidente da Associação Nacional de Municípios.
Desde logo, a falta de preparação dos dois entrevistadores (sobretudo da jornalista da Rádio Renascença) chegou ao ridículo.
De tudo o que o Dr. Fernando Ruas disse (referiu alguns factos e lugares comuns) gostaria de destacar a visão oitocentista (para ser simpático com o homem) que revelou ter relativamente ao território.
Acha o Dr. Fernando Ruas que em nome da “coesão nacional” a Administração Central não pode alterar a fórmula de cálculo das verbas que cabem a cada município e assim canalizar mais verbas para os grandes municípios urbanos.
O que não disse foi que a maioria das pessoas vive nos grandes municípios e que na prática a coesão que defende significa que a maioria tem menos qualidade de vida para que a minoria disponha de pavilhões onde ninguém joga, escolas onde ninguém aprende, magníficas estradas municipais sem uma marca de travagem brusca.
O que não deixa de ser curioso, num social-democrata.
No país do Dr. Ruas, continuaremos a ter subúrbios pejados de gente sem escolas para os filhos, de caos rodoviário, de piscinas atulhadas de putos, de autarcas cedendo à especulação pura e dura. Enquanto que em cidades como Viseu, ou Covilhã, ou Vila Real uma minoria continua a viver com mais qualidade de vida, como o demonstram as estatísticas.
E pelo que se viu, é com base nesse mapa administrativo do século XIX que vamos continuar a viver.
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